Doenças Crônicas e Homeopatia

Atualmente são tantas as doenças descritas e, muitas delas têm sua origem

desconhecida aparentemente. O que desconhecemos é a importância do meio que vivemos sobre o adoecer. Samuel Hahnemann, o pai da Homeopatia, no sec XVIII, já alertava sabiamente, sobre o que ele chamava de doenças crônicas falsas assim descritas : “os males impropriamente chamados crônicos são os contraídos pelas pessoas que se expõe continuamente a influências nocivas evitáveis ; que se habituam a abusar de líquidos ou alimentos nocivos; que se entregam a dissipações de muitos tipos, as quais prejudicam a saúde; que se privam por muito tempo de coisas necessárias ao sustento da vida; que residem em locais pantanosos, que habitam em sótãos, porões ou outras moradias fechadas; que se privam de exercício e ar puro; que arruínam a vida forçando o corpo ou a mente; que vivem em constante preocupação, etc. Esses estados de falta de saúde que as pessoas contraem, desaparecem espontaneamente, desde que não haja, latente no corpo, nenhum miasma crônico, com um método de vida sadio, não podendo ser chamado de doenças crônicas.” Além do acima descrito, hoje contamos com a cultura dos “eletrônicos” , na qual existe pouca interação humana “ao vivo “ fisicamente; intensificando o estresse ( preocupação, distanciamento de si mesmo e distanciamento social, etc).

Decorrentes disto, vimos surgir uma infinitude de doenças psiquiátricas graves que vai desde o aumento dos casos de depressão e outras síndromes mentais até os que impedem o viver. Como agir?…. uma criança responderia facilmente: “se o que te dá ou piora a tua bronquite é o cigarro, deixa de fumar!”…. para a infância, ainda não impregnada de dogmas e hábitos arraigados , é simples. O que fazer para tornar possível implementar e ter de volta o estado de saúde? ….. exercício disciplinado frente a cada escolha…. sim todo o tempo podemos escolher e responder adequadamente a nossa necessidade com precisão. Chegamos a um nível tal de desatenção que inúmeras vezes observo as pessoas reagindo a uma orientação com raiva ou desprezo, como por exemplo: durma mais cedo nos próximos dias para que o corpo possa se recuperar da gripe; isso soa como se fosse uma ofensa , como se eu estivesse menosprezando a capacidade daquela pessoa… é esquisito demais…. as pessoas cada vez mais têm dificuldade de se submeter ao que traz benefício… ao que produz relaxamento….ao estado de Fé…… parecem ter vergonha de estar doentes…. ou como diria Hahnemann: “falsamente doente”, pois a maioria das doenças conhecidas têm a ver com os maus hábitos tanto a nível físico quanto mental-emocional. Por favor, estejam mais consigo mesmo…estejam mais com quem amem, estejam mais com quem lhe dá gosto, sorriam, cantem, conversem, exponham-se ao sol, orem, escolham como e o que querem saborear, trabalhem com entusiasmo ..e, caso isso não seja possível….redimensione; faça agora o que deseja fazer quando se aposentar…. contamos com este momento, o nosso sangue demora um minuto para sair do Coração e voltar a ele….este é o tempo de uma Vida…. quantas oportunidades perdemos em justificativas e argumentos vãos…esta talvez seja o mais danoso dos hábitos que nos aprisiona e nos impede o Presente. Recordem o Viver…. o bem Viver…para o Viver Sadio precisamos deixar de lado as razões e escolher Viver Amorosamente de Verdade Livremente….como será isso?…

Vamos experimentar!

Margarida Maria Vieira

Bibliografia

Doenças Crônicas, S Hahnemann

Doutrina Médica Homeopática , Grupo de Estudos Homeopáticos de São Paulo “Benoit

Müre” Organon da Arte de Curar, S Hahnemann

Pediatria: Alimentação Infantil

Às vezes me pego a pensar que ainda é pequeno o número de intercorrências como RGA (refluxo gastroesofágico), cólicas do RN (recém nascido), diarréias sem causa aparente nos primeiros meses de vida e outros transtornos digestivos, respiratórios, da pele e renais. Prá que começo este artigo sobre “Alimentação Infantil” com esta minha divagação?

Quando eu era estudante foi me dito que nos primeiros meses de idade a mucosa do trato digestivo não tem capacidade para tolerar alimentos instantâneos….o que vemos hoje: já na maternidade os recém nascidos recebem formulas lácteas instantâneas…como se isso não fosse suficiente, o lactente passa a ser alimentado com alimentos industrializados, e aí nem considero as frutas e verduras submetidas a agrotóxicos.

Sorte tem a criança que é amamentada…pelo menos até os 6 meses está mais protegida desta “agressão”…tendo algum sofrimento apenas nos casos de alergia alimentar, até ser identificado o alergeno alimentar que está presente na dieta da Mãe.

Outro fator agravante ó o “sugar” prolongado. Pelo nosso DNPM (desenvolvimento neuropsicomotor), o sugar deveria ser exclusivo até rasgar o primeiro dente, a partir daí é importante associar alimentos que necessitam da mastigação. O que pode acontecer quando o “sugar” é prolongado: dificuldade p/ respirar pelo nariz, dificuldade para articular com clareza as palavras, má digestão (tem substancias=enzimas digestivas que são produzidas pelo estímulo da mastigação) Falando dos alimentos em si:

–até o sexto mês o ideal é a amamentação………as razões tanto a nível físico quanto psicoemocionais são amplamente reconhecidas

—-após o sexto mês se introduz gradativamente os alimentos pastosos e, em seguida, os sólidos. As leguminosas (feijões, grão de bico, ervilha, lentilha) têm boa aceitação após o nono mês , o mesmo acontece com as folhas verdes.

O sal é tolerado após os 12meses A criança tem o seu paladar particular, por isso é importante repetir cada alimento novo pelo menos três vezes seguidas….a oferta de variedades de limentos também deve ser considerada…mesmo aqueles alimentos que não são muito do agrado das pessoas da família devem ser oferecidos à criança quando têm um valor nutritivo.

Manter a rotina (café da manhã, fruta, almoço, lanche da tarde e jantar) assim como o exemplo dos adultos alimentando-se (estado de harmonia e alegria a mesa, como os adultos mastigam e saboreiam os alimentos, etc) é fundamental na formação da criança quanto a sua Alimentação.

Consideração ao tempo em que o alimento deva ser introduzido, de acordo com a necessidade e a capacidade biológica da criança e alimentos mais orgânicos possível associado ao estado de amorosidade, gratidão, alegria e harmonia a mesa é a fórmula prescrita para que ela seja um ser saudável até a vida adulta.